A história do SISGUARIO começou em 1992, quando um grupo de alunos liderado por Rogério Chagas fundou uma associação que já se posicionava contra a militarização da Guarda Municipal ao não marchar, ao não prestar continência e ao não participar da Ordem Unida.
Somente no dia 08/09/1993 o movimento sindical verdadeiramente começou na Guarda Municipal com a fundação da associação e do sindicato, tendo como primeira pauta a manutenção do emprego dos vigilantes oriundos da COMLURB, pois todo o quadro seria desligado da empresa. Resultado: cerca de 2000 pessoas não perderam seus empregos.
A transição da COMLURB para a Empresa Municipal de Vigilância S/A foi um período de muitos entraves, tendo o primeiro confronto com o hoje Subinspetor Alves, onde o mesmo chegou a ameaçar o Presidente do SISGUARIO com agressão física no prédio principal da Prefeitura, pois o Alves resistia em aceitar a transição. Hoje ele agradece.
No início, uma das maiores dificuldades do movimento sindical era convencer os vigilantes a aderirem ao movimento, visto que já tinham um salário considerado elevado, então não havia o interesse por parte da categoria ouvir a voz sindical. Naquela época, apenas 16% dos vigilantes eram afiliados ao Sindicato.
Após a consolidação da transição, o Sindicato, em 1994, obteve o primeiro Acordo Coletivo da Guarda Municipal, mantendo todos os direitos e garantias da antiga COMLURB e conquistando neste acordo mais alguns benefícios, tendo como o carro-chefe o adicional de 50% de atividade de risco.
Mais tarde, em 2004, quando os cargos de comando das inspetorias e de setores-chave estavam sob a responsabilidade de aproximadamente 220 policiais militares, o Sindicato, em apoio à categoria que era contra esse absurdo, lutou pela implementação do primeiro plano de cargos e salários da Empresa Municipal de Vigilância S/A que, após a conquista do mesmo, passou a ter suas unidades de inspetorias e seus setores-chave sendo comandos por servidores de carreira.
O ano de 2009 foi marcado pelo fato da categoria passar por uma transição do regime celetista para o regime estatutário, transição esta que o SISGUARIO se posicionou veementemente contra a forma a qual estava sendo feita (não sendo contra a estatização em si), pois imperava questões de vaidades de uma ou duas correntes que colocaram seus interesses pessoais em detrimento do interesse coletivo. Isso tudo prejudicou a representação sindical e os direitos do Guarda.
Em meio a esse cenário, o SISGUARIO tentou a todo momento mostrar à categoria que a estatização só seria benéfica se fossem mantidos todos os anseios da época, tais como a reforma do Plano de Carreira, prometido que aconteceria em 180 dias, enquanto o SISGUARIO queria manter a própria reforma do Plano de Carreira já na promulgação da lei, e também garantir que parte dos 32 milhões de reais poupados pela Prefeitura nesta transição fosse voltado para o piso salarial e outros benefícios para a categoria.
Mesmo tendo a categoria aceitado ser estatutário a qualquer preço, o papel do SISGUARIO foi orientar e lutar para que esta transição atendesse os maiores anseios da categoria, que era: a reforma do Plano de Cargos e a manutenção das conquistas econômicas e sociais no último acordo coletivo de 2009. Para ver as mais de 50 conquistas que o Sindicato obteve neste grande Acordo Coletivo é só clicar aqui.
UMA NOVA HISTÓRIA
Após o SISGUARIO, em 2012, sofrer uma interrupção nas suas atividades por conta de uma fraude de um ex-membro da diretoria que, pela necessidade do poder e não pela causa maior, que são os direitos e garantias do Guarda Municipal, se manteve na presidência ilegitimamente levando a instituição ao flagelo de ficar cerca de 8 anos sem sede, tempo e local que poderiam ser usados para continuar atendendo às demandas do Guarda. E esse período tenebroso só se findou por meio de decisão judicial, através da 48ª Vara Cível, onde foi restabelecido o mandato da Diretoria que foi usurpada pelo ex-membro.
Com toda essa bagagem, experiência e muita luta, o SISGUARIO terá o desafio, agora no regime estatutário, de tentar resgatar os direitos perdidos, recuperar o tempo perdido e reorganizar a categoria com a representação sindical através das bandeiras a serem apresentadas e implementadas, como por exemplo a promoção que já não acontece há mais de 14 anos.
Não podemos banalizar a instituição sindical. Não tem como garantir direitos se não tiver a participação de uma entidade sindical, pois a legislação brasileira é clara no ordenamento da representação dos trabalhadores.
As maiores categorias do mundo só tiveram conquistas e a manutenção do emprego através dessa representação. A instituição sindical não representa e não é representada por uma pessoa específica. TODA a categoria é o SISGUARIO e o SISGUARIO é toda a categoria!
JUNTOS SOMOS MAIS FORTE!
Venha fazer parte desta história e clique aqui para se filiar agora neste Sindicato que há mais de 20 anos luta por direitos, garantias e melhorias para a vida do Guarda Municipal do Município do Rio de Janeiro.